Ócio (s.m.) – Existir não-coagido.
Considerado pelos antigos um pré-requisito para o exercício de toda forma de
liberdade e pensamento, foi abolido pelas sociedades modernas em razão de sua
capacidade de fazer as pessoas perceberem o absurdo da condição humana, a
injustiça intrínseca a toda sociedade diferenciada e a futilidade dos esforços
mundanos. Acaba no instante em que o indivíduo é matriculado na creche
construtivista e só é readquirido com a senilidade. Não deve ser confundido com
o sono nem com o tempo usado para lavar louças ou jogar vídeo-games. Antônimos:
escola, trabalho, academia de musculação, curso de mandarim.
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